Dislalia: Conheça mais sobre o tratamento

Talvez você nunca tenha ouvido falar em distúrbio fonoarticulatório ou dislalia, mas certamente conhece o famoso personagem Cebolinha da Turma da Mônica, conhecido por trocar a letra “R” pelo “L”. Pois bem, trata-se de um caso clássico de dislalia, caracterizada pela dificuldade em pronunciar e articular as palavras.

Além da troca comum citada acima, podemos citar alguns casos: a troca de “bola” por “póla”; de “porta” por “poita”; de “preto” por “peto”; de “tomei” por “omei”; de “barata” por “balata”; de “atlântico” por “atelântico”. Outro exemplo comum envolve a pronuncia do “K” e do “G”: “ato” ao invés de “gato”; “ma a o” no lugar de “macaco”.

Quando as crianças estão aprendendo a falar é comum que aconteça alguns equívocos de pronúncia, mas após os quatro anos de idade esses erros devem parar. Porque um indivíduo que fala mal pode ter problemas na hora da alfabetização.  

Embora não exista uma relação direta, crianças que chupam chupeta ou o dedo por um longo tempo podem apresentar esse distúrbio fonoarticulatório por desenvolverem flacidez muscular e postura indevida da língua.
A Dislalia está subdividida em quatro tipos:

* Evolutiva:considerada normal em crianças e corrigida gradativamente durante o desenvolvimento;

* Funcional:quando ocorre a substituição ou eliminação das letras durante a fala e/ou distorção do som;

* Audiógena:acontece em indivíduos com deficiência auditiva, pois não consegue imitar os sons;

* Orgânica:ocorre em casos de lesão no encéfalo, o que impossibilita a pronuncia correta, ou quando há alteração na boca.

O tratamento da dislalia ideal é formado por uma equipe interdisciplinar composta por psicopedagogo, fonoaudiólogo e psicólogo. De acordo com a fonoaudióloga da Neurofisio Intensiva Karla Lins, inicialmente no  tratamento fonoaudiológico é realizado o fortalecimento dos músculos fonoarticulatórios  localizados nos lábios, língua e bochechas. Na sequência, a criança é estimulada a desenvolver algumas competências como a sensação e a capacidade de sentir os sons, aptidão para reconhecer o som, a autoconfiança e o crescimento pessoal. 


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