O pilates como terapia para a mielomeningocele

Se você não é parente ou não conhece alguém que tenha Mielomeningocele (MMC), muito provavelmente nunca tenha ouvido falar sobre esse assunto. Não é regra, mas geralmente é assim.

A Mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta, é uma malformação congênita da coluna vertebral em que as meninges, a medula e as raízes nervosas estão expostas. Essa malformação pode envolver comprometimento em vários sistemas do corpo humano, causando fraqueza muscular (às vezes envolvendo paralisia), alterações ortopédicas, problemas intestinais e urinários. Além disso, em 80% dos casos a hidrocefalia está associada.

Crianças com MMC precisam de cuidados especiais e podem ser submetidos à cirurgia fetal ou nas primeiras horas após o nascimento. Com o objetivo de eliminar ou minimizar as alterações trazidas pela patologia, um tratamento interdisciplinar já nos primeiros meses de vida demonstra ser eficaz. Nesse sentido, a fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, integração sensorial, equoterapia, psicopedagogia, além do uso de órteses, são altamente indicados. Todas essas intervenções visam, é claro, a melhora da qualidade de vida e funcionalidade.

Uma técnica da fisioterapia bastante eficiente no tratamento da mielomeningocele é o pilates. Esse método possui uma diversidade enorme de acessórios e tem como princípio a força e alinhamento postural. Sabe-se que o Pilates promove o reequilíbrio muscular através do trabalho de músculos profundos e superficiais. Podendo ser exercícios ativos assistidos com uso de molas, fitas e barras dos equipamentos. Assim temos uma grande versatilidade de exercícios graças ao uso de acessórios como a bola. De acordo com a fisioterapeuta da clínica Neurofisio Intensiva, Maiara Tino, o pilates utiliza de ferramentas para atingir desde o fortalecimento da musculatura até a ajuda na reabilitação urogenital principalmente na incontinência urinária.

 

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