Terapia Ocupacional: Conheça os tipos de preensão

Você já observou como seu filho segura um brinquedo ou um lápis? Embora pareça algo natural e fácil, há crianças que possuem dificuldades em desenvolver essas habilidades.

Quando um bebê nasce existe uma sequência ordenada e previsível baseada no amadurecimento neurológico e nas oportunidades oferecidas à criança. Para observar a preensão é necessário ter um ambiente que permita que o pequeno inicie e organize movimentos propositais para um aprendizado motor.

É necessário destacar também que a preensão não é um ato isolado, mas dependente de outros fatores da percepção visual e da capacidade motora global da criança.  Podemos dizer que a principal função da mão consiste na preensão de forma correta dos diversos objetos nas atividades de vida diária (alimentação, higiene e vestuário) e prática (brincar, trabalho,escola). Existem dois tipos básicos de preensão: grossa e pinça – e essas se subdividem da seguinte maneira: 

Grossa
* Preensão em bola
*Preensão Cilíndrica – constitui a preensão mais primitiva

*Preensão em Gancho 


Pinça – habilidade de segurar os objetos entre o polegar e o indicador

*Pinça Fina (polpa dos dedos indicador e polegar)
*Trípode (pega do lápis)


* Pinça Lateral


É comum que crianças com paralisia cerebral ou com diferentes síndromes tenham dificuldade em desenvolver a preensão em pinça, que exige a coordenação motora fina. É aí que o trabalho do Terapeuta Ocupacional entra, no sentido de estimular a criança a desenvolver essas habilidades motoras finas.

De acordo com a Terapeuta Ocupacional da Neurofisio Intensiva, Karina Pereira, antes da criança chegar a uma preensão adequada para o lápis é necessário passar por uma série de experiências sensoriais e motoras que vão possibilitar o desenvolvimento de movimentos funcionais com os membros superiores. 

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