Confecção de órteses em termoplástico de baixa temperatura

Nessa semana, a Terapeuta Ocupacional da Neurofisio Intensiva, Karina Pereira, produziu uma órtese de posicionamento de punho e dedos para nossa paciente Juliana Alves, que sofreu AVC há 11 anos. O objetivo foi de prevenir deformidades, auxiliar no ganho de amplitude de movimento, proporcionar repouso e alinhamento das articulações.

 As órteses são recursos importantes e essenciais no processo de reabilitação da mão. Existem aquelas que são pré-fabricadas ou feitas sob medida, personalizadas. Antes de iniciar a confecção, o profissional precisa conhecer a anatomia, cinesiologia, biomecânica do sistema músculo-esquelético, fisiopatologia específica, bem como, o diagnóstico e prognóstico da doença. Outro ponto importante é a seleção do material, podendo ser de gesso, neopreme, couro e plástico (termoplásticos, termorrígidos, polipropileno, poliuretano – PVC). Essa escolha é feita pelo Terapeuta Ocupacional, de acordo com a sua prática e experiência.


Órteses em Termoplástico podem ser de alta ou baixa temperatura. A primeira é produzida em grande escala e moldada em cima do positivo do gesso, geralmente são difíceis de adequar corretamente à mão do paciente, pois não permitem grandes ajustes e se tornam pesadas em decorrência do acabamento final. Já as órteses em termoplástico de baixa temperatura são moldadas diretamente na mão do paciente, permitindo uma boa adequação, além da remodelação e ganho de amplitude de movimento sempre que necessário.  

A órtese produzida pela nossa Terapeuta Ocupacional para a Juliana feita em Termoplástico de baixa temperatura. Veja um pouco sobre o procedimento no vídeo abaixo. 


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